“Atraso na nomeação de diretor regional do IPDJ tem-se caracterizado num vazio no que toca ao interlocutor das associações juvenis com o IPDJ e com o poder central” - Rafael Vaz.

2016-08-31 10:58

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O presidente da direção da Federação das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro está preocupado com as atrasos na nomeação de um novo diretor do Instituto Português da Juventude na Região Centro na sequência do término da comissão de serviço do anterior diretor regional do centro do Instituto Português do Desporto e da Juventude, que ocorreu no final do mês de maio.

Segundo Rafael Vaz, sendo o centro uma das regiões maiores e mais fortes no âmbito do movimento associativo juvenil de base local, “o atraso nesta nomeação tem-se caracterizado num vazio no que toca ao interlocutor das associações juvenis com o IPDJ e com o poder central”.

De salientar que a área de coordenação do diretor regional do centro engloba os distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Guarda e Viseu. O dirigente salienta que a ausência do diretor regional “tem tido um impacto negativo na ligação da associações juvenis ao Instituto Português do Desporto e da Juventude”.

“Pela necessidade de diálogo constante na implementação de atuais e novos projetos, são várias as associações do distrito que já mostraram apreensão e preocupação com este atraso que, aparentemente, não tem qualquer justificação plausível”.

Rafael Vaz, Presidente da FAJDA, aceita que é necessário algum tempo mas diz que o processo não pode arrastar-se.

“No entanto o tempo está a passar e a vida e o trabalho das associações no distrito e na região não pararam, e esse trabalho merece ser acompanhado e reconhecido pelo respetivo diretor regional . A região necessita, com urgência, de alguém (diretor e sub diretor regional, como sempre defendemos dada a grandeza da área geográfica abrangida na região centro) que represente o organismo central e que possa implementar, em articulação com o movimento associativo, as respetivas diretrizes para as políticas de juventude para estes distritos, e que sejam interlocutores ativos, fortes e intransigentes do movimento associativo juvenil local e regional, cuja tarefa será sempre complementada com o trabalho regular da FAJDA”.