Amigos do Museu, Aderav e Galitos já manifestaram pesar pelo falecimento de Gaspar Albino.

2017-07-17 09:13

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Gaspar Albino faleceu aos 79 anos de idade. Nasceu a 31 de Agosto de 1938, na freguesia da Glória. Foi empresário no sector das pescas e, posteriormente, empresário gráfico.

Além de uma vida dedicada à fileira da pesca do bacalhau fica na memória dos aveirenses como homem das artes.

Foi vereador da Câmara Municipal de Aveiro, em dois mandatos; vogal da Assembleia Municipal de Aveiro; Presidente fundador do Lions Clube de Aveiro; Dirigente do Clube dos Galitos; Presidente da Direção dos Bombeiros Novos de Aveiro; sócio fundador da Associação dos Amigos do Museu de Aveiro e um dos fundadores do Aveiro Arte e do Círculo Experimental de Teatro de Aveiro (CETA).

A Associação dos Amigos do Museu já lamentou a perda. “Seremos menos e menores sem a sua paixão, dedicação e entrega deste sempre Grande Amigo do Museu de Aveiro”.

O Clube dos Galitos não esqueceu a ligação ao antigo dirigente e deixou nota de pesar. “Foi dirigente do Galitos, diretor do pelouro cultural e enquanto sócio sempre colaborou com o clube em tudo o que lhe foi pedido. Muito se escreverá sobre os muitos méritos do Gaspar Albino, que são imensos, mas preferimos simplesmente recordar o seu amor por Aveiro, a sua imensa disponibilidade para com todas as causas aveirenses, o seu talento como artista de muitas artes, mas sobretudo, a sua imensa capacidade de criar pontes para juntar os aveirenses em torno do que era realmente importante.

O Clube dos Galitos perdeu um sócio notável. Aveiro perdeu um dos seus maiores”.

A Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro manifesta pesar pelo falecimento de um associado de referência.

“Gaspar Albino sempre demonstrou total disponibilidade e espírito de missão para com a sua cidade de Aveiro, oferecendo à sua comunidade o seu labor, conhecimento e profundo saber. Em novembro passado, por ocasião de mais uma edição das Jornadas de História Local e Património Documental, organizadas pela ADERAV e pela Câmara Municipal de Aveiro, quando por nós desafiado a participar com um trabalho no âmbito do tema em estudo - “Os canais de Aveiro na sua História”-, brindou-nos com uma brilhante comunicação, que intitulou “arte numa terra de água”. Na viagem pela arte plástica, pela literatura e pelas suas memórias pessoais, condensou a grandeza do seu saber e do seu amor a Aveiro.

Homem de uma sensibilidade e docilidade extraordinárias, de um carácter indefectível, perde-se a presença física de um cidadão exemplar, mas não a sua herança. Partiu o homem. Permanece o legado. Que todos nós o saibamos cuidar e merecer”.

 

O funeral realiza-se na quarta-feira, a partir da Igreja de Santo António.