“Será que três dias não chegam para quem diz ter ideias, propostas, projetos e estratégia?” - Fernando Caçoilo.

2016-10-20 15:03

Categoria: 

Concelho: 

A Câmara de Ílhavo responde à crítica do PS sobre os prazos dedicados à oposição na elaboração do Orçamento para 2017.

A maioria Social Democrata garante que há abertura para receber sugestões e que um Partido com ideias não terá dificuldade em enviar propostas em 72 horas.

O PS acusou a maioria de não respeitar o Estatuto do Direito de Oposição. Sérgio Lopes (PS) tinha pedido esclarecimentos à Câmara sobre o limite temporal para o envio das considerações sobre Plano e Orçamento e na resposta o Gabinete do Presidente da Câmara indicou o dia 20 de Outubro como prazo limite para a pronúncia.

Para o PS esse período de 72 horas não seria suficiente inviabilizando a participação.

A autarquia respondeu, esta quinta, à crítica considerando que três dias podem ser suficientes num quadro de ideias definidas mas diz que falta essa capacidade ao principal partido da oposição. Acusa o PS de “vazio de ideias”.

“Só a falta de jeito, a má-fé, a leitura atabalhoada e enviesada da Lei, ou o que é mais grave, o vazio de ideias sobre o futuro do Concelho que invade o Partido Socialista de Ílhavo, justificam a seu nota de imprensa oportunamente enviada para a comunicação social, sobre a proposta das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017 atempadamente remetida pelo Presidente da Câmara”.

O Gabinete da Presidência diz que cumpre a Lei que fala em “prazo razoável” para o envio dessas considerações e diz que o Presidente da Câmara “mais não fez do que dar o integral cumprimento ao que a Lei determina”.

“Não definindo a lei o que se entende por prazo razoável, será que 3 (três) dias úteis para se pronunciar sobre as propostas constantes das GOP/2017 não chegam para quem diz ter ideias, propostas, projetos e estratégia já firmada para o futuro do Concelho? Ou não será antes a falta e/ou o vazio de uma estratégia para o Concelho que o Partido Socialista quer esconder com a estafada e repetitiva argumentação utilizada de modo leviano de cumprimento da lei por parte do Presidente da Câmara?”.

foto: Litoral Magazine