"Se por alguma razão não tivermos maioria absoluta, não deixaremos o país no caos” - António Costa.

2015-10-01 09:53

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O secretário-geral do PS assegura que está em condições de garantir estabilidade na governação com maioria relativa. António Costa levou ao comício de Santa Maria da Feira a indicação de que não deixará o país no “caos político”. "Se por alguma razão não tivermos maioria absoluta, não deixaremos o país no caos, porque somos, sempre fomos e sempre seremos o grande referencial de estabilidade do país. Somos aqueles que sabem abrir e lançar pontes, mobilizar todos, estabelecer diálogo e unir o país, encontrando soluções de governabilidade para o país".

António Costa reafirmou a importância do ato eleitoral de domingo. "Aquilo que tenho sentido em todo o país, aquilo que sinto hoje aqui em Santa Maria da Feira é que no domingo os portugueses vão sair à rua, vão às urnas, vão derrotar a coligação de direita e dar uma grande vitória ao PS".

O discurso do líder socialista deixou ainda indiretas aos partidos de Esquerda. Costa considerou "uma aventura e uma tragédia retirar Portugal da zona euro”.

Pedro Nuno Santos, cabeça do lista do PS por Aveiro, socorreu-se das notícias sobre o caso Parvalorem, a propósito do pedido de Maria Luís Albuquerque à gestora dos ativos tóxicos do BPN para que revisse em baixa os resultados negativos e que teve consequência a redução do défice público, para colocar a atual Ministra das Finanças no patamar dos banqueiros. "Alguns banqueiros trapaceiros fizeram exatamente o mesmo que a ministra fez junto da Parvalorem".

No rol de críticas o presidente da distrital de Aveiro falou ainda da forma como o Governo desatou a abrir os cordões à bolsa. "Médicos de família para mais 450 mil pessoas; aumento dos salários dos enfermeiros; 4500 bolsas para estudantes; 1200 milhões de euros em fundos comunitários; autorização de despesa para o ensino artístico. O Governo anda a prometer dar o que não deu em quatro anos".

A palavra final foi para António Costa que Pedro Nuno santos vê preparado para Governar. “Nunca o PS tinha apresentado ninguém tão bem preparado para ser primeiro-ministro. Seria um erro trágico e um desperdício não aproveitar o político melhor preparado para governar o país”.