PS questiona Ministro da Economia sobre nomeação de novos administradores portuários.

2015-03-26 14:48

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O Partido Socialista (PS) questionou o Governo sobre a nomeação de novos administradores portuários recentemente conhecida.

Na pergunta dirigida ao Ministro da Economia, da qual um dos subscritores é António Cardoso, Deputado eleito pelo círculo eleitoral de Aveiro, o PS levanta diversas questões "que interessa ver esclarecidas" pelo Governo. Num contexto em que foram nomeados, nos últimos dias, um conjunto de novos administradores portuários, "o país assiste a novas nomeações por parte de um Governo que se encontra a seis meses de eleições, e que efetuou nomeações de novos Administradores, aumentando os Conselhos de Administração de diversos Portos".

Afirmam os Deputados que "estas nomeações são efetuadas sem justificação aparente, e revelam uma vontade política de integrar nos Conselhos de Administração um conjunto de pessoas próximas dos partidos da maioria". Refere o PS, que "esta nomeação de novos administradores para os Portos nacionais resulta no facto de, a partir de agora, as administrações passam a ter quatro administradores, número superior ao que existia quando este Governo iniciou o seu mandato".

O Governo nomeou o novo Conselho de Administração dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz e, ao mesmo tempo, reforçou outras Administrações.

Para os Deputados do PS, estas nomeações "tornam-se ainda mais surpreendentes no caso dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz uma vez que a administração cessante, que havia terminado o seu mandato no final de 2010, foi mantida em funções face aos bons resultados que foram sendo alcançados".

"Mais uma vez o Governo tem uma prática contrária ao seu discurso, que incidia na redução do número de dirigentes e das poupanças daí decorrentes. Chegou mesmo a ser equacionada a criação de uma holding, que reduziria a cinco os administradores de todos os Portos".

Os Deputados do Partido Socialista consideram que esta decisão do Governo "traduz, mais uma vez, uma forma de agir diferente da que o Governo tantas vezes apregoa".