PS e PSD em debate aceso sobre planos de pagamento da rotunda da Barra.

2018-06-22 10:42

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Um debate aceso e agressivo sobre os pagamentos referentes à empreitada da rotunda da Barra.

Agora que o anúncio do final da empreitada está consumado, com abertura do tabuleiro a partir da semana de 7 de Julho, o PS questiona o ritmo de pagamentos e os autos de medição e mantém que a autarquia tem estado a financiar a empresa construtora com um adiantamento pedido para a estacaria.

A autarquia justificou essa opção com o pedido do empreiteiro e disse que a medida não teria impacto nas contas finais. Permitia apenas agilizar o processo de construção evitando o risco de derrapagens no prazo.

Projeto de 1,7 milhões de euros que está na reta final e que o PS levou ontem à reunião pública de Câmara.

Eduardo Conde, Sérgio Lopes e Alfredo Sousa votaram contra o auto de medição da empreitada apresentado na reunião de Câmara como sinal contra a “amortização às prestações”.

O PS fala em “financiamento encapotado” ao empreiteiro por parte da Câmara Municipal. Concluem os Vereadores do PS que este procedimento “é lesivo dos interesses dos Munícipes”.

Dizem que a Autarquia “foi usada para financiar a tesouraria de uma empresa através de um adiantamento inusitado, tendo em conta que nenhum fornecedor da Câmara recebe antes do tempo, e da sua amortização em suaves prestações ao longo dos diversos pagamentos mensais que a Autarquia faz ao empreiteiro”.

Sérgio Lopes e Fernando Caçoilo protagonizaram um momento tenso com o vereador da oposição, eleito pelo PS, a dizer que a autarquia tinha adiantado verbas e que os acertos deveriam ter sido feitos logo na hora e o autarca a apelidar a oposição de ignorante por não aceitar que o procedimento, legal, possa ser alvo de acertos em autos ao longo da empreitada.

Duas visões sobre a gestão da obra que acentuou o clima de crispação (com áudio)

Outros dos momentos tensos foi a crítica do PS sobre a visita às obras da rotunda da Barra, com Sérgio Lopes a acusar a maioria de não ter endereçado convite mas o presidente da Câmara esclareceu que esse convite seguiu com a ordem de trabalhos da reunião pública de Câmara levando o PS a recuar na crítica (com áudio)