“Precisamos de reordenar espaço público e privado para ter daqui a 30 ou 40 anos uma zona central” – Fernando Caçoilo.

2015-12-09 21:40

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A Câmara de Ílhavo anuncia que está a dar passos para estruturar uma ideia de futuro para o centro cívico da Gafanha da Encarnação com a introdução de medidas restritivas ao nível da ocupação de solo e de usos na área entre Igreja, Junta, escola e Centro de Saúde. A criação de áreas de estacionamento, praças ou zonas pedonais irá, no futuro, orientar o desenvolvimento da freguesia. "Construção" que o autarca de Ílhavo anuncia ser para cumprir ao longo de vários mandatos e para fazer “escola”.

“As pessoas podem não entender hoje a importância do centro cívico. Precisamos de reordenar espaço público e privado para ter daqui a 30 ou 40 anos uma zona central onde a comunidade tem a imagem da sua terra”.

Fernando Caçoilo esteve em visita de trabalho à freguesia, por ocasião do 11º aniversário da elevação da Gafanha da Encarnação ao estatuto de Vila, num dia marcado pela transferência da tutela da mortuária para a Junta, pelo lançamento do processo de construção do relvado do Nege e pela inauguração de uma área de formação nos antigos lavadouros sul da freguesia.

“Queremos continuar a crescer de forma sustentável e apostar na qualidade e vida. Todas estas propostas e qualificações são caminhos que entendemos ser vetor para o sucesso”.

Nos pontos de passagem durante a tarde deixou como nota a aposta no lançamento das redes de saneamento, em 2017, na concretização da transferência de serviços de saúde para o novo edifício sócio-cultural da Costa Nova que está pronto para ativação, no desenvolvimento de um projeto de requalificação do largo da Bruxa e na ampliação da área industrial.

“A componente turística está do lado de lá mas somos um município tão pequeno que todas as áreas estão interligadas. Tudo tem reflexo nas populações” referiu Fernando Caçoilo deixando a defesa de um quadro que vê como incomparável. "Os portugueses têm o hábito de dizer mal do que é nosso mas os que nos visitam falam da beleza e da qualidade de vida que encontram aqui. Devemos valorizar mais as nossas coisas".