“Papel determinante do PCP nos avanços até agora conseguidos é, de facto, uma afronta ao grande capital” - Direção Regional de Aveiro.

2019-03-04 15:33

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A Direcção Regional de Aveiro (DORAV) do PCP, reunida a 1 de Março, analisou o atual quadro político e queixa-se de estar a ser visado em campanhas de desinformação.

Afirma que é a reação às políticas que conseguiu influenciar junto do Governo de António Costa por visar o patronato.

“O papel determinante do PCP nos avanços até agora conseguidos na defesa, reposição e conquista de direitos, é, de facto, uma afronta ao grande capital, porque não desistiu de lutar por mais avanços, nomeadamente pela valorização geral dos salários, pelo aumento do salário mínimo nacional para 650 euros nos sectores público e privado, pela revogação das normas gravosas das leis laborais, pela defesa e valorização dos serviços públicos; porque se bate por uma política alternativa patriótica e de esquerda, que responda aos problemas nacionais, eleve as condições de vida do povo e crie condições para o desenvolvimento soberano do nosso País”.

Empenhado nas Europeias de 26 de Maio e nas Legislativas de 6 de Outubro o PCP apela à mobilização e ao esclarecimento da campanha eleitoral da CDU.

Uma batalha eleitoral que, para os comunistas, deve avançar em paralelo com a luta das populações e dos trabalhadores.

“A Dorav do PCP saúda a luta dos trabalhadores da Administração Pública em defesa dos seus direitos, pela valorização dos salários e carreiras. E apela à ampla participação na Manifestação Nacional de Mulheres convocada pelo MDM para dia 9 de Março, na Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora para 28 de Março, nas comemorações do 45º Aniversário do 25 de Abril e na grande Jornada do 1.º de Maio, convocada pela CGTP-IN”.

Nas batalhas perdidas estão a rejeição dos projetos de lei do PCP que eliminavam as portagens nas ex-scut, incluindo a A25 e A29, e a Lei da transferência de competências para as autarquias.

O PCP diz que em matérias essenciais PS, PSD e PP estão sempre de acordo “naquilo que significa de desresponsabilização do Estado das suas funções sociais, de ataque à coesão e universalidade da prestação das funções sociais do Estado e de condicionamento à capacidade resposta aos problemas das populações”.