PAN quer apeadeiro na linha do Norte para servir área industrial de Cacia.

2017-08-08 11:25

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O Partido “Pessoas-Animais-Natureza” (PAN) reuniu com a Associação para a Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira, a fim de perceber quais os problemas e desafios enfrentados pelas duas freguesias, e deixou como proposta a criação de um apeadeiro que garanta acesso ferroviário às indústrias de Cacia.

Recorde-se que em cacia existem grandes empresas como a Navigator, Renault Cacia, Bosch e Funfrap.

A circulação na EN 109 surge como foco de todas as queixas pelo impacto no ambiente e na qualidade de vida dos cidadãos. Segundo a ADACE, circulam nesta rodovia “cerca de 1.400 carros por hora ao domingo, durante a semana este número é muito superior”, na sua maioria veículos pesados, “mais ruidosos e que danificam a estrutura das habitações existentes nas imediações”.

A associação manifesta preocupação quanto aos efeitos nocivos que a poluição da zona tem vindo a provocar na saúde da população e espera que seja feito um estudo epidemiológico na região.

Este ano promete ainda um questionário sobre as ocorrências de poluição e a associação aguarda o agendamento de uma reunião com a Delegada Regional de Saúde, o Ministério da Economia e o Ministério do Ambiente para expor estas questões e os dados obtidos neste Registo de Ocorrências de Poluição.

“O PAN Aveiro considera esta situação prioritária, pois apresenta graves problemas nas áreas do Ambiente, Saúde e Urbanismo, que requerem intervenção urgente”.

Defende a construção de um cordão verde em torno das indústrias, colocação de algumas barreiras sonoras; alteração do Plano Director Municipal no sentido da proibição de construções habitacionais junto às indústrias; fiscalização e controlo efectivos das emissões industriais, de acordo com as directivas comunitárias; monitorização da qualidade do ar, dos recursos hídricos e dos gases provenientes das fábricas; criação de transportes públicos municipais e intermunicipais compatíveis com os horários de trabalho das indústrias; e, por último, a criação de um apeadeiro na Linha do Norte, próximo da zona industrial.