"Queremos que o Primeiro-Ministro volte a Aveiro para lançar a fábrica de papel" - Ribau Esteves.

2016-12-03 10:25

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O presidente da Câmara de Aveiro espera que o Governo resolva o “embrulho” em que se meteu com o enquadramento legal da gestão da floresta para permitir o avanço da fábrica da Navigator em Cacia destinada ao fabrico de papel de uso doméstico.

A empresa deu sinais de “nervosismo” e travou o avanço à espera de perceber qual o “papel” do eucalipto no novo ordenamento jurídico. Faz depender a aposta da capacidade de acesso a matéria-prima.

Os partidos à “esquerda” defendem a limitação e a aposta em espécies autóctones até como forma de travar a progressão dos incêndios florestais num debate que se intensificou depois do último Verão com o distrito de Aveiro a ser o mais "penalizado" do país com maior área ardida e com alguns dos maiores incêndios do ano. 

Da Câmara de Aveiro chega, mais uma vez, a recomendação para António Costa marcar uma posição em defesa do investimento. Ribau Esteves aproveitou a presença do Primeiro-Ministro na Bosch, 15 dias depois da presença na Renault, para desafiar Costa a regressar a Aveiro, em dois meses, para lançar a primeira perda da nova fábrica do grupo Navigator (com áudio).