“Não é neste momento possível recolher evidência se a Câmara está a fazer tudo o que é possível para manter o serviço Ílhavo In” - PS.

2018-04-09 08:23

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O Partido Socialista de Ílhavo insiste que só com um serviço ajustado às necessidades das populações será possível dar futuro e sustentabilidade ao serviço de transportes “Ílhavo In”.

O tema esteve, na agenda, da reunião do Executivo, na passada quinta-feira, e o PS adianta que pediu esclarecimentos à autarquia já depois de ter criticado o atraso no relançamento da atividade deste serviço de transporte que faz a ligação das áreas periférias à sede de concelho.

Fernando Caçoilo dá conta que está a negociar com a transportadora os termos e o pagamento de uma verba que garanta o serviço mas que não o fará a qualquer preço.

O serviço foi descontinuado no final de 2017 e havia promessas de regresso até ao mês de Março mas ainda não há sinais da reativação. Agora, o PS diz que Fernando Caçoilo não dá essa reativação como garantida.

“Defendem os Vereadores do PS que a Câmara Municipal deve fazer tudo o que esteja ao seu alcance para garantir a sua continuidade, com os ajustes de rotas e horários que evidentemente são necessários, procurando a o justo equilíbrio entre o custo económica do serviço e a componente de investimento social da qual a Câmara não se deve demitir nesta matéria”.

Segundo adiantam os socialistas, a comparticipação camarária será o ponto que ainda não foi consensualizado. Ainda segundo nota do PS, “o Presidente da Câmara admite que se o valor apresentado pela empresa não for diminuído, a Câmara dará por terminado aquele serviço”.

Os Vereadores da oposição querem saber que reformulação foi executada e que percursos estão na base do aumento do valor exigido pela empresa de transportes coletivos.

“Tendo em conta que o Presidente da Câmara não aproveitou a oportunidade para esclarecer que reformulação foi já ponderada, persistindo numa postura de total opacidade, não é neste momento possível recolher evidência se a Câmara está a fazer tudo o que é possível para manter o serviço a funcionar”