Miguel Viegas fala em “caos” nas estradas do Distrito por culpa das portagens.

2015-07-06 08:18

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Miguel Viegas, deputado do PCP no Parlamento Europeu e candidato às próximas eleições legislativas pelo distrito de Aveiro, considera que a rede viária do distrito de Aveiro está num “caos”. Numa visita centrada na área norte do distrito, o eurodeputado falou da existência de auto-estradas e de um rede completa de vias rápidas mas sem consequências na forma como se processa o tráfego local.

Miguel Viegas salienta que “apesar da região estar sulcada por várias auto-estradas, a verdade é que os problemas do trânsito arrastam-se há décadas por completa inoperância dos autarcas e do poder central”.

“O caso do concelho da Feira e da antiga estrada nacional N1, hoje IC 2, é paradigmático. Com efeito, a rede viária do distrito foi feita completamente ao acaso e muitas vezes condicionada por restrições orçamentais. Em vez de uma rede viária devidamente articulada e estourada à volta da autoestrada N1, com vias distribuidoras intermédias e estradas municipais, o que aconteceu foi um enorme embuste com a introdução de portagens na A29 e na A25 e o completo abandono da rede complementar por onde passam milhares de veículos tanto ligeiros como pesados”.

Lourosa foi um dos pontos da visita tendo Miguel Viegas falado de “desespero” para milhares de automobilistas. Defendeu a oferta de uma boa rede de transportes públicos com a manutenção de uma rede viária que ligue os diversos pólos urbanos da região, assente na beneficiação do IC2 e na abolição das portagens da A29 e da A25.

O fim-de-semana foi dedicado ao contacto e esclarecimento das populações do distrito de Aveiro com presença no mercado de Ovar, onde o tema foi o emprego, e no Luso, sobre o encerramento do Ramal da Pampilhosa e da valorização da Mata do Buçaco ou da municipalização da Educação.

“O PCP tem um programa de ruptura com estas políticas que aposta numa melhor distribuição da riqueza que passe pela valorização dos salários e por uma política fiscal mais justa que reparta o fardo fiscal de forma mais equitativa por toda a sociedade incluindo as grandes empresas do sector financeiro".