Ílhavo: PS defende modelo participativo na reabilitação da avenida José Estêvão e jardim Henriqueta Maia.

2018-10-29 10:13

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O Partido Socialista de Ílhavo desafia a Câmara de Ílhavo a avançar para o estudo prévio de requalificação da Avenida José Estêvão na Gafanha da Nazaré e respetivas zonas adjacentes e propõe também um processo aberto para a requalificação do jardim de Ílhavo.

“A reorganização urbanística da cidade, a compatibilização dos diversos meios de transporte com melhor segurança rodoviária, a melhoria das condições para as atividades económicas ali instaladas, dependem de uma ação autárquica devidamente planeada no tempo, em diálogo com a população”, justifica o PS que quer ver desenvolvido um processo participado.

Sugestão aprsentada no período de consulta prévia no âmbito da elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2019 da Câmara Municipal de Ílhavo.

No documento enviado ao Presidente da Câmara, Sérgio Lopes, Presidente do PS/Ílhavo, defendeu que este pode ser um momento de ciragem criando consdições para soluções participadas pelos cidadãos.

A este propósito, no quadro das prioridades anunciadas publicamente pela maioria PSD, o PS releva também a requalificação da zona envolvente ao Jardim Henriqueta Maia como uma “oportunidade para inaugurar uma forma de governar verdadeiramente aberta e participativa”.

No mesmo documento chama a atenção para a Ria de Aveiro, considerado o “mais significativo património natural do concelho” que, segundo o PS, “persiste esquecido das prioridades da Câmara”.

Os socialistas lembram, ainda, a falta de instrumentos de ordenamento do território (planos de pormenor por definir); a cobertura da rede de saneamento em todo o concelho que “progride em ritmo lento”; as infraestruturas desportivas que “não são suficientes face às necessidades da comunidade” e o sistema de mobilidade “obsoleto face às necessidades quotidianas das populações”;

“São estas algumas das preocupações prementes para as quais o concelho continua sem encontrar respostas efetivas nas prioridades definidas pela maioria PSD. O PS entende que o ano de 2019 persistirá tempo perdido se não se constituir como um período de alteração do paradigma de funcionamento e de definição das prioridades do Município”.