Ílhavo já tem "guia" de orientação para as alterações climáticas. Região precisa da solidariedade do País e da Europa.

2019-12-12 10:48

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Um povo que tem sabido adaptar-se às circunstâncias do território saberá adaptar-se às alterações climáticas.

Marcos Ré, vereador com o pelouro do ambiente, em Ílhavo, deixa uma mensagem de otimismo sobre o trabalho que está em curso e que será intensificado nos próximos anos a propósito das alterações climáticas.

Ílhavo apresenta o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas como documento que vai orientar a ação do Município, apostado em medidas preventivas em área sensível da emergência climática.

Os efeitos da subida do nível do mar são tomados como o principal desafio sabendo-se que projetos como o de reabilitação da marginal dos bacalhoeiros na Gafanha da Nazaré vão englobar esta nova dimensão com subida da cota da estrada.

O vereador defende a aprendizagem com países como a Holanda já com trabalho feito nesta área e admite que ideias todos têm e que é necessário avaliar os desafios mesmo que sejam as "utopias" a guiar as primeiras discussões.

Marcos Ré, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo e Vereador do Ambiente e da Adaptação às Alterações Climáticas (Mar e Ria), explica que a existência de Fundos Comunitários é uma das armas ao serviço das autarquias para os novos projetos.

O município e a região têm no antepassados um exemplo de resiliência inspirador para o futuro (com áudio)

O trabalho arrancou em 2015 no âmbito da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, com responsabilidade técnica do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano.

Trabalho de parceria com o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa e o apoio do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR).

Enfrentar os desafios da subida do nível das águas do mar é tarefa para o país e não apenas para os municípios da região.

Aveiro é a zona de maior risco no país.

Sérgio Barroso, da equipa que trabalhou o plano, defende que o esforço financeiro que será exigido vai necessitar de compromisso nacional e Europeu, considerando que a região de Aveiro é das de risco elevado no contexto europeu (com áudio)