Ílhavo: Contas aprovadas com saldo de 4 milhões e apelo à abertura de novo ciclo de governação.

2022-04-08 14:59

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Contas aprovas, por maioria, com abstenção do PS.

A Câmara de Ílhavo aprovou relatório de contas de 2021 com cerca de 4 milhões de euros em caixa que transitam para 2022.

No exercício económico de 2021, o Município de Ílhavo viu o seu ativo atingir os 184,4 milhões de euros (M€) face aos 182,1M€ em 2020, representando um ligeiro acréscimo de 1,23%.

Já o passivo contabilístico passou de 24,2M€ em 2020 para 23,5M€ em 2021, verificando-se uma diminuição de 2,86%.

No ano de 2021, os gastos atingiram o montante de 26,2M€, mais 4,2M€ que em 2020, o que corresponde a um aumento de 18%, justificado pelo aumento nas despesas com o pessoal, as aquisições de serviços e o reforço de provisões para processos judiciais a decorrer.

Os rendimentos atingiram os 26,4M€, mais 1,4M€ em relação a 2020. Consequentemente, os resultados líquidos cifraram-se apenas em 0,2M€ contra 2,9M€ de 2020.

O PS absteve-se em linha com a oposição feita às opções políticas do PSD, de que o PS divergiu, e que o relatório de 2021 retrata.

Sérgio Lopes deixou ainda aviso sobre a gestão da nova liderança política.

Seis meses depois da chegada de João Campolargo ao poder, o vereador do PS diz não encontrar qualquer sinal de mudança.

Defendeu o uso do saldo na melhoria das condições de vida dos cidadãos, deixando como exemplo medidas como a descida da carga fiscal e reforço em educação (creches) e saúde (centros de saúde).

Sérgio Lopes diz que os tempos atuais exigem maior capacidade de decisão (com áudio).

O PSD votou a favor.

Fátima Teles afirma que as contas são a confirmação do “rigor e equilíbrio” da gestão de Fernando Caçoilo.

Poucos meses depois de um debate sobre “heranças” que dividiu PSD e a nova maioria, “Unir para Fazer”, a reprtesentação Social Democrata entende que o relatório de contas é a “prova do algodão” (com áudio)

Cerca de 2 milhões de euros em provisões e 4 milhões de euros no saldo de gerência são, segundo a maioria, indicadores que ficam sobre a gestão camarária num contexto ainda incerto na cena internacional devido à pandemia e à guerra.

João Campolargo responde aos desafios da oposição com referências à consolidação do trabalho feito no passado.

Lembra que há dossiês como a conclusão da rede de saneamento e a reabilitação de edifícios que exigem concentração de esforços.

Quanto à carga fiscal, o autarca diz que a prudência é boa conselheira uma vez que não há fontes alternativas.

Mantendo o objetivo de reduzir o IMI, espera pela maturação de projetos para poder dar o passo em frente (com áudio)