Helga Correia reclama reforço de meios técnicos e humanos do Hospital de Oliveira de Azeméis.

2018-11-07 17:38

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A deputada do PSD Helga Correia exortou esta terça-feira a nova ministra da saúde a reforçar os meios técnicos e humanos do Hospital S. Miguel, de Oliveira e Azeméis. Intervindo numa audição à governante, a parlamentar social democrata sublinhou que o reforço de meios internos dispensaria a contratação de camas ao exterior. “Ao longo dos últimos anos tenho vindo a alertar para algumas carências sentidas no Hospital S. Miguel, que estão diagnosticadas, são do conhecimento da tutela, como a falta de meios humanos na medicina interna e na área de cuidados paliativos”, assim como “défice de médicos internistas durante o período noturno” – afirmou Helga Correia, desafiando a ministra a reforçar os meios técnicos e humanos da unidade hospitalar. Helga Correia recordou que a instituição dispõe de cuidados paliativos em hospital de dia, “mas ainda não tem resposta de camas em cuidados paliativos”, o serviço de internamento do hospital “com capacidade instalada para 42 camas tem tido uma ocupação de cerca de 25”, também por falta de médicos. “A administração do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga já sinalizou a necessidade de reforço da dotação do quadro médico da instituição” – vincou a deputada aveirense na sua intervenção. A deputada do PSD lembrou que com o inverno chegam as gripes e a necessidade do reforço de meios nos hospitais. A esse propósito, enfatizou que, no caso concreto do Hospital S. Miguel, “um mês de contratação de camas ao exterior é suficiente para o pagamento dos recursos internos”. Para Helga Correia, “a questão que se coloca é se a tutela vai proceder ao reforço de meios humanos, e assim reforçar a capacidade interna do hospital, ou se vai optar pela contratação de camas ao exterior, tal como sucedeu em 2017”. A concluir, Helga Correia fez uma referência ao “aumento preocupante dos casos sociais nos hospitais, que tendem a aumentar no período de inverno”, pelo que, na sua opinião, “importa perceber se têm sido implementadas medidas para minimizar os casos de internamentos sociais nos hospitais”.