“Esta obra não resolveu nenhum dos problemas estruturais da avenida José Estêvão” - Modesto Santos.

2017-08-24 08:52

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O candidato do PS à presidência da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré considera que a renovação do piso da principal avenida da cidade traz um sentimento de "frustração" por ficar aquém do pretendido na requalificação da via.

Modesto Santos fala em problemas estruturais cuja resolução é adiada. “Esta obra não resolveu nenhum deles. Pelo contrário, deixou tudo na mesma e é mais uma oportunidade perdida para melhorar a qualidade de vida da Gafanha da Nazaré. É uma obra pensada em cima do joelho, sem qualquer outro intuito que não seja mostrar trabalho. Os meus concidadãos não merecem este tratamento, merecem bem melhor. Merecem que as obras nasçam, cresçam e se realizem com cabeça, tronco e membros, de forma perene, sensata, virada para as pessoas”.

O candidato afirma que o tempo “provou” que a requalificação se “esgotou na repavimentação da via”. Manifesta “espanto” por ter terminado tão rapidamente aquela obra e revela que a população fica com “um justo sentido de frustração por ter sido uma iniciativa manifestamente insuficiente para a resolução dos problemas daquela via”. Diz que é uma empreitada que “soube a pouco.”

Modesto Santos critica a política de “alcatrão de fim de festa” e lamenta o timing escolhido para a obra. “Estamos em época estival, com a nossa cidade a acolher emigrantes e visitantes. Contudo, em vez de estar a trabalhar com o comércio local no delinear de estratégias para potencializar o que é nosso (a boa gastronomia, o comércio variado, alguma oferta cultural) o executivo optou por, sem ouvir ninguém, fazer da artéria central da Gafanha da Nazaré uma corrida de gincana e afugentar as pessoas da nossa terra.”

O candidato socialista à Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré reafirma o compromisso de lutar por uma “requalificação profunda da Avenida José Estevão” e pela “organização urbanística do centro da cidade”.

Este investimento municipal, desenvolvido no final de Junho e início de Agosto, custou 180 mil euros e permitiu a pavimentação de uma via com cerca de 3 kms, da Cale da Vila até à rotunda de acesso ao Porto de Aveiro.