"É hora de espumante e foguetes" - ADIG sobre construção de barreira eólica no porto de Aveiro.

2016-09-25 09:25

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A Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré assinala a instalação de uma barreira eólica na zona de movimentação de petcoke com a declaração de “espumante e foguetes” por ver atingido um objetivo traçado há vários anos na contestação à forma de movimentar as cargas e consequências para a população.

Elogia APA e CIMPOR pela disponibilidade demonstrada para resolver problemas e lamenta que as entidades públicas nem sempre tenham sabido interpretar as queixas da população (com áudio).

Humberto Rocha, presidente da ADIG, lembra que “foi uma caminhada longa, mas proveitosa, batalhando contra ventos e marés, contra alguns que não queriam, contra os indiferentes e contra os céticos” mas acreditando que os “parceiros de jornada, A Cimpor e a atual Administração do Porto de Aveiro, iam cumprir o prometido”.

A barreira contra ventos dominantes de Norte e Noroeste era considerada “arma” importante a juntar às melhorias já introduzidas na movimentação do Petcoke (canhão de água pulverizada, cuidado no manuseamento das gruas, mais rápido escoamento do produto, camiões cobertos, entre outras).

“Vai permitir que as populações e principalmente os nossos filhos e netos herdem uma Gafanha mais limpa, um ar mais puro. E quando falamos na Gafanha da Nazaré, não esquecemos as populações das outras Gafanhas a Sul, Ílhavo e Aveiro”.

Humberto Rocha diz que a ADIG celebra esta conquista como vitória dos que quiseram assumir a luta e deixa, de novo, recado a quem contestou essa atuação numa alusão aos poderes públicos (Junta da Gafanha da Nazaré e Câmara de Ílhavo) que optaram pela via diplomática.

“Aos mais céticos, àqueles que duvidaram de conseguirmos alcançar os objetivos, compreendemo-los, tantas têm sido as lutas perdidas ao longo dos tempos, mas só podemos reiterar-lhes o nosso agradecimento, pois a sua atitude só mais acirrou a nossa teimosia, na defesa dos direitos das populações. Para os Poderes Públicos só uma simples e curta frase: Ficou provado que tínhamos razão”.