Deputados do PSD pedem respostas rápidas para apoio às vítimas dos incêndios.

2017-10-26 09:58

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Os deputados Social Democratas eleitos por Aveiro voltaram a apontar o dedo ao Governo na questão dos incêndios e manifestam disponibilidade para “consensos” na procura da melhor solução para os problemas criados pelo drama dos incêndios.

O debate da moção de censura do PP ao governo centrou-se nos incêndios de Junho e Outubro. Luís Montenegro criticou o que diz ser a “omissão” e “confusão” do governo na gestão da tragédia provocada pelos incêndios.

“Podem apelar ao consenso e nós cá estaremos disponíveis para esse consenso. O que não podem é dizer que o país não contou com o PSD e que o país não contou com as propostas do PSD, porque rejeitaram-nas, desdenharam delas, e sofrem hoje as consequências de não termos aprovado esses instrumentos há mais tempo, correndo, agora, atrás do prejuízo”.

O deputado do PSD acusou os partidos da esquerda, a propósito dos acontecimentos gerados pelas tragédias dos incêndios, de pretenderem “o silêncio” do PSD e do CDS-PP, e, dirigindo-se às respetivas bancadas, enfatizou que “esse silêncio não é próprio de um regime democrático”, mas, antes, “próprio das ditaduras, que funcionam em moldes que os senhores conhecem muito melhor do que nós”.

“A omissão, a confusão do governo ao enfrentar os fogos florestais deste ano merece ou não merece uma censura política do parlamento? Nós respondemos: merece” afirma atirou Luís Montenegro.

Amadeu Albergaria questionou o Governo sobre as ajudas. “Na segunda-feira os deputados do PSD eleitos por Aveiro estiveram nas zonas mais afetadas pelos incêndios. Estão centenas de postos de trabalho em risco. Exigimos saber quando e como é que as ajudas começam a chegar ao terreno para que estes empregos não se percam. Não há tempo a perder. Ontem já era tarde. Não se atreva a voltar a abandonar as pessoas”.

O deputado aveirense recordou ser de um distrito onde o governo “tentou nomear para segundo comandante operacional distrital um bombeiro de terceira classe, dirigente de uma concelhia socialista e sem qualquer currículo de comando operacional”, não tendo levado a sua “avante porque os 25 comandantes de bombeiros do distrito denunciaram publicamente a situação”.