Covid-19: Câmara de Aveiro prepara plano de emergência social e económica à espera de autorização do FAM.

2020-03-30 13:26

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O presidente da Câmara de Aveiro adianta que estão a ser trabalhadas medidas de apoio económico mas ainda dependente de alterações legais pelos condicionamentos da Lei do Fundo de Apoio Municipal.

Aveiro em regime de apoio ao reequilíbrio financeiro espera pela tomada de decisão esta semana para poder libertar ajudas aos munícipes e empresas.

E tudo espera também para perceber como vai funcionar o plano do Governo para encontrar soluções complementares.

Entrevistado pela Terra Nova, o autarca explica que a emergência social está a ser trabalhada para poder ser acionada (com áudio)

Ribau Esteves assume que Aveiro está a trabalhar soluções de emergência para o impacto do Covid19 na vida de cidadãos e empresas e, em simultâneo, confirma o arranque de testes em lares.

A medida que é lançada em cinco locais do país vai dar atenção ao lar da Santa Casa, em Oliveirinha.

“O Governo anunciou que há 4 municípios com testes em lares. No nosso caso é o lar da Misericórdia onde hoje serão feitos testes. Teste a profissionais e idosos. É uma operação de emergência porque é um lar muito grande onde há casos positivos. Serão criadas duas alas para tratamentos diferenciados e circuitos diferenciados. A instalação permite essa diferenciação” (com áudio).

A entrada em força de testes nos lares arranca Aveiro, Guarda, Évora, Lisboa e Algarve para um total de 10 mil testes, a uma média de 300 por dias.

Aveiro é uma das áreas que vai beneficiar de uma medida excecional de testes em lares salientando que gostaria de ter respostas para mais testes em termos preventivos.

Importante é considerada a ativação da “Unidade Covid-19 do Centro de Saúde de Aveiro” para a realização de testes Covid-19 no início desta semana.

A autarquia pede que a análise das amostras recolhidas nesta Unidade Convid-19, seja feita no Laboratório que a Universidade de Aveiro montou e prepara para funcionar já esta semana.

Um laboratório agregado ao Laboratório do Hospital Infante D. Pedro/CHBV) e certificado para esse efeito.

Por outras palavras a autarquia pede que essas amostras não sigam viagem para Coimbra com perdas de tempo e previsíveis demoras nos resultados.

Com mais meios materiais e humanos, Ribau Esteves admite que é possível ter uma ação não apenas reativa mas também preventiva (com áudio)