Câmara de Ílhavo investe um milhão de euros na Requalificação do Jardim Henriqueta Maia.

2019-01-18 17:54

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Os Vereadores do PS na Câmara de Ílhavo afirmam que o debate público em torno dos projetos "poderia ajudar a encontrar soluções mais capazes" para dar mais vida ao centro das cidades.

Pouco tempo depois da autarquia ter aprovado o Estudo Preliminar de Requalificação do Jardim Henriqueta Maia, no âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana de Ílhavo (PARU), inserido no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano do Município de Ílhavo, os Vereadores deram a sua opinião para falar em "erros repetidos".

Pouco mais de 10 anos depois de uma obra que elevou a quota do jardim, a autarquia prepara mais um milhão de euros para cuidar o espaço e garantir mais atratividade.

Eduardo Conde, Vereador do PS, afirma-se defensor da consulta pública pela partilha de ideias e pelo debate em torno de elementos que garantam a revitalização do espaço central de Ílhavo. E lembra que nem sempre os técnicos têm razão. (com áudio)

Lamentou que a apresentação de um estudo preliminar, no passado mês de dezembro, não tenha representado mais que “uma encenação de uma eventual abertura”, por parte da maioria PSD, a um processo de participação pública que contribuísse para consolidar o projeto final.

O PS não vê evolução no ante-projeto e diz que é “em tudo semelhante” ao que guiava o estudo preliminar, ignorando as questões colocadas aquando do debate inicial.

Apela à maioria PSD para que aproveite o período até à elaboração do projeto final para juntar ao trabalho de gabinete o “necessário diálogo” com a população.

Trata-se de um investimento de cerca de um milhão de euros, com um cofinanciamento aprovado pelo CENTRO2020 em 85%.

A autarquia reafirma a importância deste novo projeto como forma de responder à evolução dos centros urbanos das cidades portuguesas, atendendo à evolução e transformações das vivências e ocupações dos espaços públicos nos chamados “centros históricos”.

Fernando Caçoilo, autarca de Ílhavo, diz que as participações públicas não dependem de momentos concretos e diz mesmo que em muito casos "não passam de folclore". (com áudio)