"Nas contrapartidas do Glicínias a Vougainvest só não concluiu um court de ténis e uma via ciclável" - Jorge Buco.

2018-09-12 09:59

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O diretor geral da Vougainvest afirma que a ampliação do Glicínias é a resposta às dinâmicas do mercado numa cidade e região como poucas em Portugal com crescimento económico e população jovem.

Jorge Buco adianta que os primeiros passos já estão a ser dados com o reforço de pilares, ainda que de forma pouco visível, e nos próximos meses deverá começar em força a expansão do equipamento que vai crescer para dois novos pisos.

Entrevistado no programa “Conversas”, em emissão que será emitida às 19h, o diretor geral da entidade que criou o Glicínias recorda uma área da cidade que não tinha muita expressão e que é hoje das mais densamente povoadas.

Cuidar de melhorar os acessos, garantir novas áreas comerciais e promover a mobilidade sustentável são apostas para o futuro em articulação com o Município.

Revela que no passado não foi a empresa quem falhou nas contrapartidas e assume que falhou apenas na criação de uma pista ciclável e um campo de ténis.

O diretor geral diz que em relação aos compromissos do passado a empresa cumpriu com quase tudo e recusa as acusações de quem aponta o dedo às limitações nos acessos (com áudio)

Com esta obra o Glicínias vai tornar-se no maior e mais moderno centro comercial da Região de Aveiro.

Investe acima de 40 milhões de euros e destina cerca de 2 milhões para acessos. No primeiro piso surgirão novas lojas e a restauração e os cinemas deslocam-se para o segundo piso.

Com as novas áreas, o espaço passará a contar com 2000 lugares de estacionamento, 120 lojas e uma área bruta locável de 41 mil metros quadrados.

Jorge Buco fala de uma estrutura que funciona como espaço de compras e de lazer e vê com bons olhos a chegada de novos players como a Mercadona à cidade uma vez que representam conceitos diferentes.

A área comercial vai ser enquadrada por um anel circular, por uma pista ciclável e por novos acessos e admite a criação de uma nova frente urbana nas traseiras do atual centro comercial.

Com a conclusão do viaduto sobre a linha de caminho de ferro, com a ligação à passagem superior de São Bernardo e com a redefinição de acessos no cruzamento da EN109 com a avenida da Universidade acredita que será possível melhorar a rede viária.

Na história do cruzamento do Eucalipto, o centro comercial foi a “mola” para dar atratividade ao local e os promotores confessam que ficaram surpreendidos com o desenvolvimento da área (com áudio)

Das negociações com a autarquia, Jorge Buco fala de um cenário exigente pela forma como Ribau Esteves se posicionou.

Diz que a Câmara de Aveiro quis aproveitar ao máximo a obra para reordenar o espaço garantindo condições de segurança. Afirma que essas negociações não foram fáceis (com áudio)

A obra chega em força no início de 2019 e a Vougainvest confirma que tudo foi pensado ao detalhe para manter o atual Glicínias em funcionamento.