Carlos Borrego defende que dimensão económica do sal deve ser levada a sério.

2015-06-04 08:27

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Carlos Borrego considera que o salgado em Aveiro tem futuro se combinar as dimensões ambientais, culturais e económicas. O diretor do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro falava num worshop no dia dedicado à abertura da safra do sal na marinha Santiago da Fonte que integra a Rota Sal Tradicional Rota do Atlântico.

Propriedade da UA desde 1993, a marinha de Santiago da Fonte é uma das sete que ainda continuam a produzir sal marinho, de forma artesanal, em Aveiro. Desde a sua aquisição, a UA assume que pretendeu "contribuir para a preservação de uma prática artesanal secular na região" e proporcionar à comunidade académica "um laboratório, a céu aberto, para várias áreas do conhecimento". Carlos Borrego diz que esse laboratório tem que apostar na vertente económica porque é essencial à sua sustentabilidade (com áudio).

O workshop Rota STRA – Sal Tradicional Rota do Atlântico – incluiu intervenções sobre boas práticas nacionais com as participações dos produtores Filipe Raiado, da marca “Sal Marim” (Castro Marim), Pedro Oliveira (Murraceira – Figueira da Foz), Luís Lopes e João Lopes (Loja do Sal – Rio Maior).

A sessão terminou com um tributo prestado pelo Reitor da UA a José Simões, marnoto que exerceu a sua atividade na Marinha de Santiago da Fonte, a que os filhos, João e Paulo, dão atualmente continuidade.