Agência Portuguesa do Ambiente "empurra" para a Autarquia retirada de destroços em bares de praia.

2015-06-03 20:54

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Na semana em que confirmou a atribuição da bandeira azul às praias do Município e a distinção de praia de ouro, da Quercus, à Costa Nova, a Câmara de Ílhavo já prepara as operações de segurança para a época balnear. Volta a assinar acordos para a manutenção das ações de vigilância e segurança balneares mantendo no geral as apostas de anos anteriores. 

Com a vigilância arrumada, as atenções centram-se na retirada de destroços de bares e restaurantes votados ao abandono depois das intempéries de 2013 e 2014 e de incêndios que destruíram alguns espaços na Barra e na Costa Nova. “Hoje ainda há dúvidas sobre o número de apoios de praia. Um dos apoios, o primeiro logo após o paredão do molhe sul, na Barra, não vai existir por causa dos custos” referia Marcos Ré.

O vice-presidente da Câmara de Ílhavo anunciou ter recebido, esta quarta, uma comunicação da Agência Portuguesa do Ambiente para que o Município agilize a retirada de destroços. “Vamos ver se conseguimos acelerar os procedimentos mas dependemos da resposta das empresas. A APA depois paga o dinheiro gasto na operação” (com áudio).

Casa Dumar, Off-shore, Salinas e Bronze são algumas das "casas" vítimas dos avanços do mar e de incêndios. No caso do "off-shore" a reconstrução foi concretizada em área um pouco mais afastada da linha de água e na Costa Nova existe a expetativa de que o "Bronze" possa regressar à atividade em novas instalações.

O hastear de bandeiras azuis é adiado para dia 30 de Junho na expetativa de ver as praias limpas de destroços e de ver a Costa Nova recuperar uma área comercial provisória que substitua o bar Bronze que foi destruído por um incêndio.

Na Costa Nova a qualidade da água garantiu o título "praia de ouro" da Quercus mas a Barra não conseguiu essa avaliação "excelente" em cinco anos consecutivos. "Continuam a ser praias excelentes com bandeira azul. Não há motivo para preocupação".

No caso da vigilância, por nadadores, as queixas são dirigidas à forma como são balizadas as exigências. A questão correspondente ao aumento de valor está ligada às exigências da autoridade do trabalho. Os nadadores vão ter todas as regalias de um trabalhador que tem um contrato elevando os valores de 19 mil euros de investimento para cerca de 22 mil.

O vice presidente da Câmara confessa que em comparação com 2013 o aumento em cerca de 3000 euros está relacionado com essas verbas de direitos laborais e 2014 não é tido como referência devido ao encurtamento da época balnear por causa das obras de recarga de areia.