"No primeiro ano a estabilidade é importante. Vamos ter problemas na passagem do futebol amador para o profissional" - Ricardo Sousa.

2019-06-12 09:17

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Ricardo Sousa quer "sustentabilidade" no projeto do Beira-Mar e anuncia que o primeiro ano de Campeonato de Portugal é para fazer a transição do futebol amador para o futebol profissional sem ambições desmedidas (com áudio).

O novo treinador regressa ao clube que o consagrou como profissional de futebol e do qual faz parte da história pela autoria do golo que valeu uma Taça de Portugal.

Na hora do regresso assumiu que não podia dizer não e prometeu uma equipa competitiva para enfrentar aquela que considera a melhor série de sempre do Campeonato de Portugal.

Grandes equipas, orçamento elevados e atletas experientes para uma competição que o Beira-Mar vai conhecer (com áudio)

Depois de Anadia, Lusitano de Vila Real de Santo António e Felgueiras, Ricardo Sousa assume o projeto aveirense no regresso a uma casa especial.

O técnico aponta Arouca, Lourosa, Espinho, Trofense, Felgueiras e Sanjoanense como símbolos dessa competitividade na luta pela fase final.

Jogar futebol apelativo mas ao mesmo tempo competitivo são apostas do treinador que defende a necessária adaptação a um jogo de “intensidade”.

O primeiro ano no CP é encarado como ano de adaptação. “O primeiro ano é de estabilidade. Iremos passar do amadorismo para o profissionalismo para o segundo ano ser de aposta. Vamos a dar a cara quando os problemas aparecerem. Vão fazer crescer para depois lutar por tudo que queremos”.

Hugo Coelho, presidente do Beira-Mar, diz que o regresso de Ricardo Sousa não é um reconhecimento apenas pelo antigo jogador mas a opção por um treinador que conhece o escalão (com áudio)

O Beira-Mar já assumiu que vai trabalhar no antigo Mário Duarte no arranque da nova época enquanto aguarda a construção do complexo desportivo.

E o novo treinador que fez o reconhecimento do trabalho dos treinadores das subidas no futebol distrital (José Alexandre e Cajó) não deixou de responder às críticas do técnico campeão da Elite que falou de carências graves quanto aos espaços de treino.

"Quando estava na primeira divisão vivia muitas dificuldades. Torci os pés a treinar no campo de batatas junto ao Mário Duarte. Íamos ao velhinho pavilhão do Beira-Mar e o saudoso Arlindo limpava a água que caía. Acha bem falar em dificuldades com o Beira-Mar na primeira divisão distrital ?”.