CIRA defende soluções "mais dinâmicas" quanto às restrições ambientais na ria de Aveiro.

2016-01-04 15:41

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O Conselho Intermunicipal da Região de Aveiro aprovou o parecer sobre o Plano de Gestão Hidrográfica do Vouga, Mondego e Liz 2016/2021, deixando como nota a importância de garantir melhor compatibilização entre sustentabilidade e economia colocando o homem no centro das opções de desenvolvimento.

“É necessário que as restrições ambientais passem a ser implementadas de uma forma mais dinâmica, ou seja, que as entidades com jurisdição sobre matérias ambientais desenvolvam e apliquem modelos de gestão mais ‘reguladores’ que ‘restritivos’ ou ‘curativos’, verdadeiramente mais sustentáveis e impreterivelmente mais eficientes na utilização do tempo”.

“Entendemos que ‘o Homem’ e as suas ações devem ser entendidos enquanto parte integrante do ecossistema natural. Consideramos assim que a adoção de um modelo de desenvolvimento “eco-economicamente” equilibrado, que vise a reabilitação de estruturas tradicionais subaproveitadas ou em desuso e a sua abertura a novas formas de aproveitamento, é um importante contributo para o reforço da coesão social, para a fixação da população e para o bem-estar físico e económico das comunidades humanas da região”.

Os Municípios alertam para a importância de garantir o futuro da sociedade anónima Polis Litoral Ria de Aveiro como forma de cumprir “objetivos e ações atribuídas a essa entidade, na qualidade de Entidades responsáveis e envolvidas na execução do programa de medidas de âmbito regional na RH4”.