Teatro Aveirense apresenta programa de início de ano dedicado aos 140 anos.

2022-01-20 15:23

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O Teatro Aveirense termina as celebrações dos 140 anos de história com programação especial no arranque do ano.

São 20 espetáculos, 6 propostas internacionais e 7 estreias nacionais.

Os meses de fevereiro e março serão intensos no Teatro Aveirense, para rematar da melhor forma a celebração dos seus 140 anos e os primeiros passos para o aniversário que se segue, com propostas em diversas áreas e vários nomes de referência.

Pedro Abrunhosa, Victor Hugo Pontes, Pedro Penim, Cirkus Cirkör e Fábio Porchat são alguns dos protagonistas destes dois meses, não esquecendo uma publicação de Augusto Brázio, uma instalação do coletivo Suspeito e a estreia de quatro filmes realizados em torno do Teatro Aveirense e que celebram este seu aniversário histórico.

A sétima arte vai proporcionar um momento especial na programação destes dois meses.

A razão disso está no ciclo ‘À Volta de um Teatro’, uma encomenda do Teatro Aveirense à associação Plano Obrigatório, celebrando os 140 anos através da estreia de quatro curtas-metragens, entre fevereiro e maio, que olham para o Teatro Aveirense e nele penduram histórias.

Quatro olhares sobre o mesmo espaço e seus diálogos com o território que o envolve. As duas primeiras podem ser vistas nos dias 15 de fevereiro e 15 de março.

A estes filmes juntam-se as habituais sessões da rubrica ‘Os Filmes das Nossas Terças’, que em fevereiro irão contar com os filmes ‘Correu Tudo Bem’, de François Ozon (dia1), ‘Irmãs de Armas’, de Caroline Fourest, (dia 8), ‘O Perdão’, de Maryam Moghadam e Behtash Sanaeeha (dia 15), e ‘Esquecido’, de Daria Onyshchenko (dia 22).

O fecho oficial da celebração dos 140 anos do Teatro Aveirense vai acontecer no dia 5 de março, data da sua inauguração em 1881.

O espetáculo escolhido para a ocasião é da companhia sueca Cirkus Cirkör, que traz ‘Knitting Peace’ em estreia nacional, a materialização em palco de uma pergunta lançada à Humanidade: “será possível tricotar a paz?”

Também a Companhia Manolo Alcántara, de Espanha, marcará presença no Teatro Aveirense.

Apresenta no dia 18 de março o seu espetáculo ‘Déjà – Vu’, que fala sobre a distância entre uma pessoa e os seus sonhos, entre aquilo que é e aquilo que gostaria de ser.

Na música, destaque para a passagem de Bonga pelos palcos do Teatro Aveirense, no dia 12 de fevereiro, num concerto integrado no festival ‘Montepio Às Vezes o Amor’.

Oportunidade de ver um artista que acaba de celebrar os 50 anos de carreira e uma referência da música africana.

Na música erudita, conte-se com uma atuação dos Vertixe Sonora, coletivo que integra solistas de música contemporânea da Galiza e de Portugal, sendo já uma referência para a última geração internacional de compositores.

A 18 de Fevereiro, 5ª Punkada, uma banda que, recorrendo a instrumentos convencionais e outros adaptados, compõe e interpreta temas originais.

Em março o grande destaque vai para o concerto de Pedro Abrunhosa no dia 19 de fevereiro, que se apresenta sozinho ao piano, num registo íntimo, próximo e cru.

No dia 26 de março é a vez de os Siricaia subirem ao palco. O duo aveirense, constituído por Susie Filipe e Vítor Hugo, termina aqui a digressão do seu primeiro álbum, ‘Família Fandango’, registo que teve o apoio do Teatro Aveirense.

Na Dança, destaca-se espetáculo ‘Os Três Irmãos’, de Victor Hugo Pontes.

O coreógrafo coloca em cena três bailarinos imaginados pelo escritor aveirense Gonçalo M. Tavares.

O encontro fica marcado para 11 de fevereiro.

Ao humor são dedicados dois espetáculos a não perder. O primeiro acontece no dia 13 de fevereiro, tendo Fábio Porchat como protagonista. O comediante do momento no Brasil, cofundador do colectivo Porta dos Fundos, regressa a Portugal para estrear o seu novo solo de stand-up comedy.

No dia 3 março conte-se com o espetáculo ‘Paranormal’, um one man show delirante e repleto de ação de Joaquim Monchique, criado a partir de um texto do conhecido ator e dramaturgo brasileiro Miguel Falabella.

Nota final para o ciclo ‘Conversas do Aveirense – Qual é a Cena’ com duas sessões em fevereiro e março.

A presença do espetáculo ‘Os Três Irmãos’, com texto de Gonçalo M. Tavares, dará o mote para a primeira destas mesas-redondas, no dia 12 de fevereiro, numa sessão que terá por título ‘A Escrita Cénica de Gonçalo M. Tavares’.

A segunda conversa irá decorrer no dia 26 de março, véspera do Dia Mundial do Teatro, e dará o seu contributo para assinalar a ocasião com o título ‘Cidades e Redes de Cultura’.

Estas mesas-redondas têm a curadoria de Jorge Louraço Figueira e exploram a relação entre a programação do Teatro Aveirense e o contexto cultural global, com o objetivo duplo de rever rumos traçados e traçar novos rumos. Entrada gratuita.