Luís Gil Bettencourt em Concerto na Sociedade Musical Santa Cecília.

2019-02-08 10:44

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Luís Gil Bettencourt apresenta-se em espetáculo, este sábado, na Sociedade Musical Santa Cecília para contar a história de um terceirense, homem do mundo.

Nascido na Ilha Terceira a 1956, na Base das Lajes, oriundo de uma família musical graciosense, Luis Bettencourt é um de 10 rapazes e raparigas, e até sua ida em 1971 para os EUA, participa em grupos de baile desde os seu 6 anos de idade.

Durante sua estadia nas Américas, forma com os irmãos Roberto e Nuno Bettencourt ( do grupo EXTREME e Rhianna ) o grupo de rock progressive Viking.

Atuam nas grandes catedrais de rock em Boston e Nova Iorque tornando-se uma das mais privilegiadas bandas de Boston em finais de 70, princípios de 80.

Regressa aos Açores em 84, cria o Festival Maré de Agosto, entre outros como o Festival Jazz, Sons de Uma Longa História, Festival do Ramo Grande, Festival dos Moinhos e Festival Rota dos Bons Ventos.

Aquando responsável cultural dos Açores para a Expo ’98, cria a Banda Lira Açoriana. Depois de alguns discos editados, concerto de rock sinfónico na Aula Magna em Lisboa com uma orquestra de cerca de 80 músicos, cria o Auditório do Ramo Grande na Praia da Vitória, e faz parte do grupo que acompanha Maria Bettencourt por algumas paragens do mundo como, Boston, Nova Iorque, Hollywood, Londres, etc.

Nos últimos meses participou na produção do primeiro disco de Maria Bettencourt como parceiro na composição e escrita de alguns temas.

Trabalha com a Banda Harmonia Mosteirense e Filarmónica União Praiense, colocando-as num patamar de novas exigências musicais.

Gravou os albuns Empty Space, Antero, Viola da Terra, a minha viola, Coisas do Meu Quarto, e por ultimo um cd com poesia de Vitorino Nemésio, utilizando o violão de Nemésio para as gravações.

Responsável por diversas bandas sonoras como os Xailes Negros, Barco e o Sonho, documentário sobre a vida de Saramago, continua num papel de divulgação da cultura açoreana.

Este sábado vai estar em São Bernardo, Aveiro, para mostrar em sons um percurso de vida que começou na Terceira no tempo da Ditadura com contacto com militares dos EUA estacionados na base (com áudio)